quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A CRUZ DE CRISTO, A MAIOR EXPRESSÃO DE AMOR


Referência: Isaías 53.1-12 


INTRODUÇÃO
1. A cruz de Cristo é a mais eloqüente expressão do amor de Deus por você
• Deus ama você. Ele não escreveu essa verdade em letras de fogo nas nuvens, mas revelou esse amor na cruz do seu Filho. Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
• Você é tão especial para Deus, que ele amou você de tal maneira que deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu único Filho.
2. A cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade
• Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve encrustrada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroação.
• O amor de Deus por você é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo. Ele não desiste de você.
3. A cruz de Cristo foi o seu gesto mais profundo de sacrifício
• Ele deixou a glória, o trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido, preso, açoitado, cuspido, pregado na cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo senhor, se fez servo; sendo santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo o autor da vida, deu a sua vida.
I. QUEM LEVOU JESUS À CRUZ?
1. A morte de Cristo não foi determinada por fatores circunstanciais
• Cristo não foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sinédrio o sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz.
 
• Quem levou Jesus à cruz, então?
a) Os nossos pecados levaram Jesus à cruz 
• V. 5 – “ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades”.
• V. 8b – “por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido”.
• V. 12 – “levou sobre si o pecado de muitos”.
• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• O que matou Jesus não foram os açoites, nem os soldados, nem o suplício da cruz, fomos nós, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi moído pelos nossos pecados. Na cruz ele sorveu o cálice da ira de Deus sobre o pecado.
• Na cruz ele foi feito pecado por nós. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso substituto.
b) O Pai o levou à cruz
• V. 6 – “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
• V. 10 – “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”
 
• V. 4b – “e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
• Jesus não foi à cruz porque a multidão sanguissedenta gritou: crucifica-o, crucifica-o. Ele não foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por ganância; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados o
pregaram na cruz por crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.
c) Jesus voluntariamente foi à cruz

• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• V. 10 – “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”.
• V. 11 – “O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”.
• O apóstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós.

II. QUE TIPO DE SOFRIMENTO JESUS SUPORTOU
1. Jesus suportou o sofrimento moral e espiritual
• Seu sofrimento foi repulsivo. Ao vê-lo, “os homens escondem o rosto” (v. 3).
 
• Seu sofrimento não produziu compaixão nos outros: “e dele não fizemos caso” (v. 3).
 
• Ele teve experiência íntima e longa com o sofrimento: “homem de dores e que sabe o que é padecer”.
a) Rejeição – v. 3: “o mais rejeitado entre os homens”
1) Ele foi rejeitado pelo seu povo = “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”.
2) Ele foi rejeitado pelos religiosos da sua época = que lhe chamaram de fanático, mentiroso, blasfemo, pecador, beberrão e até endemoninhado.
3) Ele foi rejeitado pela mesma multidão que o aplaudiu = empolgada com seus milagres, agora como uma turba, como uma súcia sanguissedenta, grita diante de Pilatos: crucifica-o, crucifica-o! Caia sobre nós o seu sangue!
4) Ele foi rejeitado pelas autoridades romanas = Herodes, o grande quis matá-lo quando infante. Pilatos covardemente o entregou para ser crucificado. Herodes, Antipas o escarneceu.
5) Ele foi rejeitado pelas autoridades judaicas = O sinédrio forjou testemunhas falsas para acusá-lo. Acusaram-no de blasfemo. Cuspiram no seu rosto.
6) Ele foi rejeitado pelos seus apóstolos = Judas o traiu, Pedro o negou, os demais o abandonaram e fugiram.
7) Ele foi rejeitado pelo próprio Pai – Quando Deus lançou sobre ele as nossas iniqüidades
, ele foi feito pecado por nós. Nesse momento, sentiu o desamparo de Deus e gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
8) Ele ainda é rejeitado = quando amamos mais o pecado e ainda ultrajamos o seu Espírito e calcamos aos pés o sangue da eterna aliança.
b) Humilhação – v. 3 – “e como um de quem os homens escondem o rosto”
• O Sinédrio o humilhou cuspindo nele.
• Os soldados o humilharam o açoitando e resgando o seu corpo com fortes açoites, colocando na sua cabeça uma coroa de espinhos, dando-lhe pancadas na cabeça.
• Jesus foi humilhado ao ter que carregar uma cruz pelas ruas agitadas de Jerusalém ao lado de dois ladrões.
• Ele foi humilhado pelo vozerio da multidão ao pé da cruz. Ele foi humilhado até a morte e morte de cruz”.
• Ele foi humilhado quando clamou que estava com sede e lhe deram vinagre para agravar sua tortura.
2. Jesus suportou o sofrimento físico
a) Semblante desfigurado – v. 2 “...”
• Não havia beleza nele. Ele não aparência nem formosura. A nossa feiúra moral estava sobre ele. Todos os nossos horrendos pecados foram lançados sobre ele. Seu rosto ficou desfigurado. Ele foi feito pecado, maldição.
 
• Seu corpo foi ferido. Ele ficou ensanguentado. Seu corpo tornou-se cheio de hematomas e chagas. Toda a nossa tragédia foi lançada sobre ele.
b) Torturas crudelíssimas – v. 4b,5,10
• Ele ficou aflito, ferido, oprimido, traspassado, moído. Sofreu castigo. Ficou cheio de pisaduras. Ele foi moído e enfermou.
• Na noite em que foi preso, sua alma estava angustiada até à morte. Sendo o libertador, foi preso. Sendo santo, foi escarnecido como criminoso. Sendo o criador foi cuspido pela criatura.
• Agora, já arquejado e machucado pelos açoites, com seu rosto ensanguentado, empreende a longa caminhada ao calvário. Sua fronte está ferindo e sangrando. Seu corpo febril lateja debaixo das chicotadas e dos empurrões. Começa a grande marcha para o monte do juízo. A maior marcha da história, não com rodas dos carros de guerra, nem com o estrupido febril dos cavalos, mas com o ruído dos passos de um homem, andando sob o peso de seu próprio cadafalso.
• Jesus marcha arrastando consigo todas as máscaras da humanidade. Marcha debaixo da zombaria da multidão. Seu corpo titubeia, caia, mas é levantado aos empurrões e sob fortes açoites prossegue a marcha.
• Jesus é erguido no leito vertical da morte. Suas mãos foram rasgadas, seus pés pregados no lenho. Foram seis horas de vergonha e horror. Ali suspenso entre a terra e o céu sofreu sede, dor, vergonha, humilhação, abandono. Ali desceu ao inferno para nos libertar do cativeiro do pecado.
• O próprio universo entrou em convulsão: houve trevas. O sol cobriu o seu rosto de vergonha. As pedras se arrebaram nos vales, os túmulos foram abertos.
• Isaías 53:5 diz que Jesus foi ferido. Ferimentos, de acordo com a definição de um cirurgião podem ser classificados por suas características:
a) Contusão = É uma ferida produzida por um instrumento grosso e cego. Esta ferida resultaria de um golpe com vara, como profetizado em Miquéias 5:1: “Ferirão com vara a face ao juiz de Israel” e Mt 26:67: “O esbofetearam” e Jo 18:22: “Um dos guardas deu uma bofetada em Jesus”.
b) Laceração = É um ferimento produzido por um instrumento que rasga. A laceração dos tecidos era o resultado dos açoites e estes se tinham tornado uma fina arte entre os romanos. O chicote romano era uma tira de couro com várias extremidades, cada uma com uma ponteira de metal. “Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo”. Seu corpo foi todo lacerado. Sua carne foi rasgada.
c) Penetração = Trata-se de um ferimento profundo causado por um instrumento pontiagudo. Esse ferimento foi causado pela coroa de espinhos que fez sangrar sua cabeça (Jo 19:2). “tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça” (Mt 27:30).
d) Perfuração = Perfurar vem do latim “passar através de”. As mãos e os pés de Jesus foram traspassados. Os cravos de ferro eram cravados entre os ossos separando-os sem quebrá-los.
e) Incisão = É um corte produzido por um instrumento pontiagudo e cortante. “Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34).
III. COMO JESUS REAGIU DIANTE DO SOFRIMENTO DA CRUZ
1. Ele se entregou como sacrifício
• A morte de Cristo foi substitutiva. Ele foi a cruz em nosso lugar. Nós é que devíamos ter suportado aqueles açoites. Nós devíamos ter carregado aquela cruz. Mas ele tomou o nosso lugar.
 
• Ele não tinha pecado: “nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (v. 9).
• Ele é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. “Ele como cordeiro foi levado para o matadouro” (v. 7).
• “Ele foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo foi ele ferido” (v. 8).
2. Ele não abriu a boca para pedir vingança aos seus algozes
• “e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (v. 7).
• Ele se entregou. Ele voluntariamente foi a cruz. Jesus não se rebelou ao ser preso, julgado, espancado, pregado na cruz. Ele não bradou por vingança ou por socorro.
3. Ele intercedeu pelos seus algozes
• “levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (V. 12).
• Em vez de vingar-se, de falar impropérios e despejar libelos acusatórios contra seus algozes bestiais, Jesus intercedeu por eles, ministrando-lhes seu amor e seu perdão. Ele intercedeu e atenuou a culpa dos seus exatores.
IV. A GLORIOSA RECOMPENSA DA CRUZ
1. Jesus venceu a morte
• Jesus venceu a morte. Ele tirou o aguilhão da morte. Ele matou a morte. A morte agora não tem a última palavra. Tragada foi a morte pela vitória.
• V. 10: “verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos”.
• Ele ressurgiu. Ele está vivo. Ele venceu a morte. Ele rompeu os grilhões da morte. Ele abriu o túmulo de dentro para fora. Ele conquistou para nós imortalidade. Aleluia!
2. Jesus remiu um povo para Deus - v. 11-12
• Ele nos comprou com seu sangue. Ele tirou-nos da maldição, da escravidão, do império das trevas, da potestade de Satanás, do jugo do pecado. Agora somos livres, somos filhos de Deus.
• Agora temos a justificação. Somos perdoados. Temos toda a justiça de Cristo em nossa conta.
• Agora somos filhos, herdeiros, adotados na família de Deus!
3. Jesus chama um povo para si – v. 11,12
• V. 11 - “Ele verá o fruto do seu penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito”
• V. 11 – “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte”.
• Hb 12:2 – “o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia”.
• A recompensa de Jesus é VOCÊ. É seu arrependimento. É sua volta para ele. É sua conversão. Rejeitar Jesus é crucificá-lo de novo. É cuspir no seu rosto outra vez. Recebê-lo traz-lhe alegria. Cristo suportou tudo para conquistar você. Ele ama você. Você é sua recompensa.
• Hoje, o Pai quer lhe trazer a Jesus, para alegria de Jesus, para celebração de uma festa no céu!

(Rev. Hernandes Dias Lopes)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ENCONTRO ANUAL DAS IRMÃS DO CÍRCULO DE ORAÇÃO





No dia 19 de dezembro foi realizada uma confraternização de final de ano com as irmãs do Círculo de Oração Regional da Assembleia de Deus  do Setor 05 - Rio Piracicaba. O evento foi realizado no templo Subsede Setorial, sob a liderança da Irmã Ester T. Coelho Theago, Irmã Celma e equipe. O templo ficou repleto de irmãs procedentes de todas as congregações do Setor de Rio Piracicaba.

Foram momentos de reflexão, comemoração, dinâmicas de grupo e muita alegria...

A Assembleia de Deus em Rio Piracicaba é liderada pelo Pr. Célio de Almeida Theago.

Deus continue abençoando a todo o Círculo de Oração de Rio Piracicaba e suas dirigentes!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A UNÇÃO COM ÓLEO

Texto Básico: Expulsaram muitos demônios, e ungiam a muitos enfermos com óleo e os curaram. (Marcos 6.13).

Está alguém dentre vós enfermo? Chamem os presbíteros e orem sobre ele ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5.14 – 16).

A Bíblia nestes versículos deixa em foco as doenças físicas e não espirituais. Alguns têm crido erroneamente que a cura era algo do passado, e não dos dias atuais.

O texto de Mc. 6:13, onde está registrado que os apóstolos na ministração de cura aos enfermos de diferentes aldeias e povoados por onde passaram em cumprimento de uma comissão dada pelo próprio Senhor Jesus, fizeram uso da unção com óleo, lembrando ainda que ao curar um cego Jesus fez lodo com saliva e areia, ungiu os olhos enfermos, curando-o (João 9.6-16). Findando por relembrar que no Antigo assim como no Novo Testamento o óleo simboliza o Espírito Santo. Jesus empregou meios físicos para realizar o milagre “cuspiu e fez um lodo”. Ao curar o cego em um sábado Jesus quebrou uma lei específica acerca da medicação que se dava ao doente. Vemos no versículo 16, a declaração de alguns Fariseus: “Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado”. As pessoas que se sentem altamente prejudicadas por qualquer razão, ou por interesse próprio, fazem qualquer espécie de declaração que uma a uma crença qualquer; mas a última coisa que elas realmente querem conhecer é a verdade. Alguns chegaram a declarar que Jesus era endemoniado por não respeitar o sábado(João 10.20).

“Chamem os presbíteros da igreja...” O texto de Tiago 5:14 faz referência à “presbíteros”, que eram, geralmente, homens maduros e experimentados na liderança da igreja, e oficialmente designados pela mesma. Devemos salientar também que não há nenhum caso ou ordem no Novo Testamento de uso da unção ministrada por qualquer crente. Tiago não está querendo ensinar algo sobre óleo é que ele afirma “a oração da fé salvará o enfermo”, e não o óleo. Sendo assim, o óleo equivale às medidas naturais e culturais paralelas como “a saliva” para a cura do cego (Jo 9), impor as mãos (At 28:8), ordenar uma palavra (At 9:40), abraçar (At 20:9,10), colocar os dedos nos ouvidos e tocar a língua(Mc 7:31-35). O sinal do óleo, como qualquer outro sinal externo usado na cura representa a emissão de poder por parte daquele que emprega o sinal.

“Ungindo-o com azeite em nome do Senhor...” A unção com óleo não foi uma instituição feita por Jesus, sendo um elemento encontrado na própria cultura judaica, e naturalmente útil para confirmar, sobre-naturalmente, as credenciais dos enviados de Deus. Também não podemos imaginar que os apóstolos realizaram-na contra a vontade de Jesus. O óleo somente deverá ser aplicado relacionado à eficácia da oração. A unção foi ordenada para representar a eficácia da oração e do nome de Jesus, esta prática indicava que ao invocar o nome de Jesus, a pessoa estava agindo como um representante de Deus exercendo o poder de Deus.

A imposição de mãos: “a oração é a força geradora que nos une a Deus que pode alterar as condições físicas, pois nos vincula ao poder de Deus(Hb.11.1-6).; ela unge os corpos enfermos visando a recuperação da saúde, e não em benefício da alma”. O versículo em questão não afirma que a unção com óleo perdoa os pecados, mas sim a oração da fé após a confissão dos pecados(Tg. 5.16). Os antigos já utilizavam a unção com óleo pensando ter nele propriedades medicinais(Lc. 10.34), portanto sabemos que era usado como sinal tangível e visível do poder de Deus, pois ao receber a unção confirmavam a fé em Deus.

“A oração da fé salvará o doente...” A cura é realizada através de uma energia real e essa energia pode fazer qualquer coisa. Às vezes opera até à parte da fé e a despeito de qualquer coisa a respeito de que está enfermo. Normalmente a fé é algo necessário, mas nem sempre. Parece um paradoxo, mas Jesus ressuscitou mortos(não foi a fé deles que operou, pois estavam mortos), Ele curou muitas crianças quando as mesmas não tinham condições de pedir a cura. A unção é feita “em nome do Senhor Jesus”. O termo usado: “A oração da fé salvará o doente...”, não se trata da salvação da alma, e sim, do corpo físico da doença e até da morte física, levantando-o do leito de enfermidade. Na seqüência, Tiago afirma que: a confissão dos pecados seria necessária para que os pecados sejam perdoados e assim a alma fosse salva(Tg. 5:16). O uso do Nome do Senhor Jesus, faz da unção um ato espiritual e nos dá a garantia de que Ele operará a cura:

a) Ele quer curar a todos: nos textos de Mateus 14:14 e 15:30-31; afirmam que Jesus tinha uma grande compaixão pelos doentes e curava a todos. Eram trazidos a Ele, cegos, coxos, surdos, mudos, aleijados e outros muitos que eram colocados aos pés de Jesus, e Ele os sarou. A multidão ao ver os milagres acontecerem se maravilhou e glorificou a Deus.

b) Ele cura e também perdoa pecados: no texto de Mt. 9.5, Jesus curou um paralítico que não era seu seguidor, e para provar que também podia perdoar os seus pecados, Ele disse: “Os teus pecados te são perdoados, ou levanta e anda”.

c) “Ele também tocava em pessoas “imundas” e permitia ser tocado por elas”: Em Mt. 8:1-4, Ele encontra um leproso que Lhe pede a cura, Jesus estende a mão, tocando-o disse: “Quero, sê limpo...” E logo ficou purificado da lepra. Notamos aqui que ninguém poderia tocar em um leproso, pois segundo as leis Mosaicas era considerado imundo(Lv. 13:14; Num.5:2). Mas Jesus o tocou e o curou. A mulher que sofria fluxo de sangue (Mc. 5:25-34), que também era considerada imunda segundo esta mesma lei, foi curada ao tocar em Jesus. Uma das maiores provas de fé na era neotestamentária é o relato desta mulher Cananéia(Mc. 7:25-29),que ao interceder por sua filha que estava endemoniada; recebeu a resposta de Jesus: “Não convém tomar pão dos filhos e lança-los ao cachorrinhos...” . Jesus teve uma resposta surpreendente: “Os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos filhos”. Jesus disse: Por essa palavra, vai, o demônio já deixou a sua filha.

d) Ele utiliza de sua própria saliva para curar: Vemos duas narrativas em que Jesus utiliza de sua saliva para realizar um milagre: Mc. 7:31-35, Ele cura um surdo e gago, colocando o dedo em seus ouvidos,e cuspindo, tocou-lhe a língua e ordenou que se abrisse os ouvidos e a prisão da língua se desfizesse; e o homem falou e ouviu perfeitamente. O cego de Betsaida(João 9:6-15). Jesus cuspiu no chão fez um lodo, untou com lodo os olhos do cego e disse: vai e lava-te no tanque de Siloé. Foi, pois e se lavou e voltou vendo. Ao cuspir no chão e fazer um lodo, Jesus usou de um meio físico para realizar um milagre. Ele apenas poderia ter dito ao homem, e ele seria curado. Mas ao untar os seus olhos com lodo, Jesus o ungiu com sua saliva. O que seria mais fácil para nós, cuspirmos no chão e fazer um lodo e untar alguém(se é que alguém permitiria que o untássemos nossa saliva ), ou usar o azeite para ungi-lo? Jesus não perguntou ao homem se ele era Judeu ou um dos seus seguidores(com certeza não era um dos seus seguidores, pois ao responder aos seus inquiridores, ele respondeu: “Um homem chamado Jesus untou-me os olhos...”), mas ungiu-o com sua saliva e o curou de sua cegueira.

Conclusão: Ao efetuar a cura de alguém, seja ele crente ou não, o propósito de Deus é que o nome de Jesus seja glorificado, a fé seja aumentada e através das operações de maravilhas, muitas almas possam ser salvas. Nem todos os que Jesus curou, viraram seus seguidores, pois uma grande multidão o seguia; uns para ouvir os seus ensinamentos, pois julgavam ser Ele um grande filósofo ou profeta; outros para serem alimentados fisicamente; outros por pensarem que Ele os lideraria para libertá-los do Império Romano; outros, porque Ele curava a todos; e havia aqueles que como Pedro era seu discípulo. Mas através da operação de milagres realizada naqueles que iam a Ele, muitas outras pessoas que os conheciam, através daqueles milagres, tornaram-se seus discípulos.

Autor: Pr. Célio de Almeida Theago

(Fonte de pesquisa: A Bíblia explicada versículo por versículo, Dicionário Vine – CPAD.)

O JUSTO VIVERÁ PELA SUA FÉ

“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua Fé” (2:4)

Sim, o justo, o crente em Jesus, viverá pela sua fé. E esta fé no Senhor triunfante, ressuscitado e glorioso, transmite à vida diária uma vitalidade vibrante.

A pala “Fé” no original hebraico expressa um conceito de lealdade fidelidade e confiança.

A nação Israelita estava passando por momentos de crise (+- 640 a 598 a.C).

Crise Espiritual: O profeta viu Israel cair numa condição de apostasia. A nação estava se afastando de Deus. Entregara-se à idolatria e outras buscas destituídas de qualquer valor.

Crise Moral: Pecado, imoralidade e vício dominavam o povo de Israel. A lei não era aplicada com equidade e honestidade. A justiça era frouxa e indolente. A ilegalidade campeava solta (1:3,4). A nação de Israel estava em grave decadência espiritual, moral e social.

Crise Nacional: Este povo Caldeu ou Babilônico segundo a concepção de Habacuque era mais ímpio que o povo Judeu. Sua inquietação era porque Deus permitira que este povo injusto invadisse, oprimisse a sua nação.

O cristão não se abate com o presente, embora o veja muitas vezes como sendo sombrio.

Crise Alimentar: Por causa da guerra, a nação Judaica passava por uma grande crise alimentar.

"Ainda que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. (Hc. 3:17-19; esta oração tem muita semelhança com os salmos 18 e 68.)

Este texto é uma declaração de fé em um momento de crise inigualável. Faltariam figos, uvas, azeitonas, os campos não produziriam os alimentos. O Rebanho seria exterminado. Os currais sem gado. E qual é a atitude do profeta? Desespero? Inconformismo? Não, em meio ao caos de sua nação, o profeta reafirma a sua fé em Deus!

Que fé! No meio da crise, alegria. Que lição para todos os cristãos aborrecidos, murmuradores, emburrados com Deus e com o mundo! (vide Jó 27:2-4).

SOMOS SERVOS DE DEUS OU DE NÓS MESMOS?

Texto Bíblico: “cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus que Ele comprou com o seu próprio sangue”. (Atos 20:28).

Contexto: o Apóstolo Paulo chegando a Mileto (cidade grega, mas que não ficava na Grécia propriamente dito, e sim no território que hoje em dia pertence à Turquia. Entre a Turquia e a Grécia está o mar Egeu, que é repleto de ilhas. Mileto é hoje a península da Anatólia), convocara os presbíteros de Éfeso para dar-lhes instruções e se despedir deles, pois estava indo para Jerusalém e tinha consciência de que não os veria mais.

Obrigações de um verdadeiro Pastor

  • Amar o rebanho de Deus: o texto de Atos 20:28; 1Pe 1:18, 19; nos informa que a igreja é de Deus e que Ele a comprou com o Seu próprio sangue. O Apóstolo Pedro (1 Pe 5:2-4), nos instrui de como devemos proceder diante da responsabilidade de apascentar o rebanho de Deus, que é o Sumo Pastor que requererá de nós no dia em que Ele nos chamar.
  • Ser o exemplo do rebanho: muitos pastores se esquecem que também são ovelhas e sendo ovelhas precisam cuidar de si mesmos (1 Tm 4:15-16; Rm 1.32; 2.21-23). Antes de pregar a palavra a outras pessoas, o pastor necessita pregar para si primeiro, o seu sermão deve combinar com suas atitudes, seu caráter. “O melhor sermão é aquele que eu posso pregar para mim mesmo” (H. D. Lopes, De pastor A pastor).
  • Ser idôneo, imparcial, digno de confiança, bondoso: (Rm 15:14; 1 Ts 5:10,11; 1 Tm 6:11-20). A pior constatação de uma ovelha é quando ele descobre que o seu pastor não é confiável, mal acaba de sair do gabinete pastoral e toda a congregação fica sabendo de fatos que não deveriam ser revelados; ou então descobrir que seu pastor não é imparcial, possui “um peso e duas medidas”, age “de acordo com a cara do cliente”. O rebanho de Deus precisa confiar em seus líderes. Lembrem-se de que temos obrigação de servir a todos. "Condescendei com o que é humilde"(Rm 12.16). Não sejam alheios aos pobres do seu rebanho, pois eles poderão entender seu afastamento como sinal de desprezo. A amabilidade exercida com motivos santos produz abundante bem.
  • Ser defensor da sã doutrina: ( 2 Tm 1:13; Tt 2:1). O verdadeiro pastor do rebanho de Deus não adere a modismos ou inovações dos tempos atuais; Ele preserva a sã doutrina a qualquer custo, pois é cônscio da responsabilidade que lhe foi outorgada pelo Sumo Pastor. Alguém já definiu muito corretamente que o trabalho de um pastor é confortar aqueles que estão aflitos e afligir os que estão em conforto. Embora deva tentar manter um bom relacionamento com sua congregação, ele não é chamado para ser um político. Como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 4:16: "Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?" Muitas igrejas hoje se tornaram clubes sociais e seus pastores são apresentadores, oradores especializados em motivação humana e pseudopsicólogos.
  • Ser um estudioso da Palavra de Deus: (2 Tm 2:15; 3:15-17). Não há nada mais vexatório do que um pastor que desconhece a Bíblia Sagrada. O pastor do rebanho de Deus necessita conhecer profundamente o seu Senhor, a sua palavra. Como eu posso ser representar alguém que eu seque conheço? Só se adquire intimidade com Deus através do estudo da sua palavra e um diálogo constante com Ele. Para um pastor vocacionado o que ele precisa é pregar a Palavra de Deus; não contar anedotas, falar sobre os livros que leu na semana e fazer comentários políticos sobre o meio ambiente ou sobre o governo (1 Cor 2:1-2).
  • Buscar constantemente o crescimento espiritual, intelectual e como ser humano: A espiritualidade de uma igreja se mede pela de seu pastor; se os crentes não oram, não estudam a palavra de Deus, são meninos. Talvez estejam se espelhando na vida de seu líder (2 Pe 1:5-10). É necessário que o homem de Deus tenha conhecimento da Palavra de Deus, conhecimento secular, sabedoria e principalmente humildade para saber aprender mais de Cristo.
  • Não ser “amante” do dinheiro: Sabemos que necessitamos do dinheiro para muitas coisas nesta vida. O amor ao dinheiro torna o ministério num mero trabalho ou ascensão na carreira profissional. Pregação, alcance de almas, aconselhamento e visitação não serão mais feitos sob a coação do chamado divino. As tarefas ainda são feitas, mas numa forma rotineira e forçada, destituída de um senso do chamado do Espírito Santo. A enganação está aumentando e muitas ovelhas de Deus estão sendo exploradas por charlatães disfarçados de ministros do evangelho. Quantos de nós nos encontramos mais na casa dos nobres do que no lar dos pobres — quem mais precisa de nossa ajuda? Há, entre nós, muitos que considera uma indignidade o passar o dia com os mais necessitados para instruí-los no caminho da vida e da salvação. Seríamos responsáveis apenas pelas almas dos ricos! Que tão grandes feitos temos realizado para que nos orgulhemos tanto? Aprenda alguns critérios bíblicos para discernir um homem de Deus de um alpinista social (1 Tm 3:1-7; 2 Tm 6:6-10).
  • Não ser precipitado em agir: A precipitação na maioria das vezes nos faz tomar decisões erradas que refletirão pelo resto de nossas vidas e, por conseguinte, das pessoas que nos rodeiam. Às vezes aceitamos acusações contra nossos companheiros de ministério sem nenhum critério, ao invés de buscar a verdade tomamos partido, envolvemos em questões alheias, causando prejuízos irreparáveis à obra de Deus (1 Tm 5:19-21). Jesus em seu sermão da montanha disse: “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5:7) o Apóstolo Pedro nos ensina acerca da misericórdia (1 Pe 3:8-18).
  • A igreja é o corpo de Cristo, quem a despreza, despreza o próprio Cristo: Não se esqueça que o preço da igreja de que cuidamos é o próprio sangue de Cristo (At 20.28). Toda vez que olharmos nossas congregações e nos lembrarmos, com gratidão e fé, de que fomos compradas pelo sangue de Cristo, consideraremos com maior interesse e afeição os objetos do nosso trabalho. Imaginem que confusão será para um pastor negligente, no último dia, ter o sangue de Jesus Cristo testificando contra ele, e a voz do Mestre soar: "Aqueles aos quais você desprezou, foram comprados com meu sangue, o mesmo pelo qual você crê que será salvo!". Irmãos, o sangue de Cristo intercede por nós - que ele nos induza ao dever, para que não nos condene.
  • Não ser orgulhoso ou soberbo: Um dos pecados mais hediondos e palpáveis é o orgulho. Outro mal, igualmente pecaminoso, é que muitos homens valorizem demais as próprias opiniões, criticando diferenças mínimas esposadas por outras pessoas, agindo como se diferenciassem do próprio Deus. Esperam que todos se conformem ao seu juízo, como se reinassem sobre a fé da Igreja. Muitos deles denunciam a falibilidade papal, desejando serem, eles mesmos, papas infalíveis aos quais todos deferem. Exibem modéstia, pretendendo que suas razões sejam evidências da verdade às quais esperam que os homens concordem. O orgulho obriga muitos de nós a pensar que todo aquele que não nos admira nos condena. Além disso, queremos tanto que admirem o que dizemos; que tentamos submeter o juízo das pessoas aos nossos erros mais palpáveis. Somos exageradamente sensíveis; uma pessoa mal nos toca, e sentimo-nos feridos. Somos tão altivos que uma pessoa menos hábil nas artes do elogio não saberá como atingir nossas expectativas fugidias sem que haja uma palavra ou omissão a que nosso espírito se apegue, tomando-a como injuriosa.
  • Quando julgamos, condenamos ou criticamos precipitadamente alguém, muitas vezes assumimos sem notar a posição de Deus.


Chamamos Jesus de Senhor, mas na verdade, servimos a nós mesmos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

É possível salvação sem arrependimento?

Numa sociedade que engole o esquema fantasioso "fique rico rápido", não é nada surpreendente que muitos procurarão ter ganho espiritual sem realmente modificar suas vidas. No entanto a idéia de arrependimento exige mudança, e a Bíblia nos mostra que não poderemos ser salvos sem o arrependimento.

Arrependimento É Exigido para a Reconciliação

As pessoas estão separadas de Deus pelo pecado (Isaías 59:1-2). Paulo mostra claramente que todos pecaram e portanto merecem a conseqüência da morte: eterna separação de Deus (Romanos 3:23; 6:23). Nestas condições, os homens devem procurar se reconciliar com Deus. Usando exemplos de pessoas que foram punidas nesta vida, Jesus disse que outros também seriam destruídos: ". . . se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis" (Lucas 13:3,5). Ele não poderia mais claramente ter-nos informado que o arrependimento é essencial para a salvação.

Arrependimento Requer Volta

Com uma definição simples, dizemos então que o arrependimento é uma mudança de atitude. Na linguagem do Novo Testamento, a palavra se refere a alguém que muda de atitude, desiste do pecado e se volta para Deus. Arrependimento é, em suma, a atitude de alguém que desiste de pecar.

Arrependimento Resulta em Revisão

Enquanto arrependimento em si mesmo é uma mudança de atitude, ele também exige uma mudança na conduta da pessoa. João Batista instruiu as pessoas com, "Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Uma pessoa que realmente mudou de atitude com respeito ao pecado manifestará essa mudança em suas ações. Jesus falou das diferenças entre as boas e as más pessoas, e disse ". . . pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:20).

Uma pessoa que realmente se arrependeu do pecado não vai continuar a andar de acordo com a carne. As obras da carne serão substituídas pelo fruto do Espírito na pessoa que saiu do pecado para servir a Deus (Gálatas 5:19-26).

Resultados do Arrependimento

Arrependimento é uma parte essencial do que Deus exige para nossa salvação. Sem arrependimento, ninguém será salvo do pecado e suas terríveis conseqüências. Entretanto, como é verdade para todos os outros itens do plano, o arrependimento por si só não salva. Se uma pessoa se desviou do pecado sem realmente crer em Jesus Cristo, ela não o obedeceu completamente. Alguém que se desviou do pecado mas não é batizado para o perdão destes mesmos pecados também negligenciou uma parte vital do plano de Deus para a salvação (repare na relação do arrependimento e batismo em Atos 2:38). Enquanto alguém não pode ser salvo somente pelo arrependimento, ninguém pode ter as riquezas espirituais sem o arrependimento.

NÃO TOQUE NA ARCA DE DEUS

Era um dia de grande alegria em Israel. "Davi e todo o Israel alegravam-se perante Deus, com todo o seu empenho; em cânticos, com harpas, com alaúdes, com tamboris, com címbalos e com trombetas" (1 Crônicas 13:8). Depois de mais de 40 anos de desprezo, a arca de Deus estava voltando para ficar novamente no meio do povo de Israel (1 Crônicas 13:1-3; 1 Samuel 4:1-11). Mas, no pique da celebração e festim, os bois que puxavam a arca em seu carro novo tropeçaram. Para evitar que a santa arca caísse no chão, Uzá estendeu a mão e a segurou. Com isso, ele morreu, castigado pela ira do Senhor. O dia de alegria tornou-se em dia de grande tristeza e luto.

O que aconteceu de errado para que se acendesse a ira do Senhor contra este "bom homem" que simplesmente tentava proteger a santidade da arca de Deus?

Um Começo Errado

A busca da arca era, na verdade, a busca da presença de Deus (1 Crônicas 13:6; Êxodo 25:17-22). Isto é a coisa certa a se fazer. Mas, será que existe uma maneira certa de buscar a presença de Deus? Será que existe um jeito certo de louvá-lo?

Vamos analisar como Davi começou errado na sua busca da presença do Senhor:

1. Davi chamou primeiramente as pessoas importantes de Israel. "Consultou Davi os capitães de mil, e os de cem, e todos os príncipes" (1 Crônicas 13:1). As pessoas "importantes" – os ricos, os políticos, e outros de alguma influência entre o povo – frequentemente são as menos interessadas em fazer a vontade do Senhor, pois acham que já têm tudo de que precisam sem o Senhor. Por exemplo, um jovem rico perguntou a Jesus o que era necessário para ele ser salvo. Quando Jesus mandou que ele tomasse uma decisão entre seguir Jesus ou seguir a riqueza, o jovem decidiu ficar com sua posição e seu dinheiro (Lucas 18:18-23). Devemos consultar primeiramente o Senhor – não há ninguém mais importante do que ele!

2. Davi queria saber a opinião da congregação do povo. Disse Davi, "Se bem vos parece" e depois, "Se vem isso do Senhor... tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não nos valemos dela" (1 Crônicas 13:2-3).

3. Davi colocou a opinião do povo acima da opinião do Senhor. Na verdade, se a coisa "vem do Senhor", já não é preciso mais saber "se bem vos parece". Uma vez que o Senhor falou sobre a coisa, é a opinião dele que devemos seguir.

4. Davi se agradou com a opinião do povo. "Toda a congregação concordou" e "isso pareceu justo aos olhos de todo o povo" (1 Crônicas 13:4). Quando o povo deu seu apoio, Davi não queria saber mais "se vem isso do Senhor". Infelizmente, quando veem que algo agrada "toda a congregação" ou "todo o povo", muitos líderes esquecem-se do que agrada ao Senhor! Muitas igrejas de hoje erram da mesma maneira, fazendo de tudo para agradar a congregação, mas nada fazendo para agradar ao Senhor.

Em todos estes casos, Davi errou porque ele começou buscando pessoas em vez de buscar o Senhor. Devemos começar sempre com o Senhor. Deus procura pessoas que o adorarão "em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Deus revelou esta verdade na sua palavra, a fim de santificar e unir os seus adoradores (João 17:17-21). Então, para buscar o Senhor devemos consultar a palavra dele, ouvir a opinião dele, e fazer o que lhe é agradável.

Duas Decisões Erradas

"Puseram a arca de Deus num carro novo e a levaram da casa de Abinadabe; e Uzá e Aiô guiavam o carro" (1 Crônicas 13:7). O zelo de Davi e do povo não faltava. Fizeram todas as preparações para que a arca fosse trazida à Jerusalém em toda a sua glória. Mas, no seu ânimo de "glorificar o Senhor", esqueceram-se da própria vontade dele! Pois, Deus havia dado instruções explícitas sobre como se deve carregar a sua arca: "Farás também varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. Os varais ficarão nas argolas e não se tirarão dela" (Êxodo 25:13-15). Era a vontade de Deus que amaneira certa de carregar a arca fosse pelos varais. Quando decidiram colocar a arca num carro novo, desprezaram o mandamento do Senhor.

"Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram" (1 Crônicas 13:9). A arca de Deus era uma das coisas sagradas que pertenciam ao santuário do tabernáculo. O Senhor proibiu fortemente que alguém além dos consagrados sacerdotes a tocasse ou até olhasse para ela: "Havendo, pois, Arão e os seus filhos... acabado de cobrir o santuário e todos os móveis dele, então, os filhos de Coate virão para levá-lo; mas, nas coisas santas, não tocarão, para que não morram... Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão a cada um o seu serviço e a sua carga. Porém, os coatitas não entrarão, nem por um instante, para ver as coisas santas, para que não morram" (Números 4:15-20). Porém, quando os bois tropeçaram, Uzá viu a arca, com toda a sua glória e santidade, caindo para o chão onde seria profanada! Então, a reação natural dele era de estender a mão e segurá-la para proteger a santidade dela. Mas quando ele decidiu tocar na arca, Uzá desprezou o mandamento de Deus.

Estes homens tomaram decisões sem pensar na vontade do Senhor. Davi estava preocupado mais com a aprovação do povo do que com a vontade de Deus. A reação de Uzá mostra que ele estava preocupado mais com a arca (um objeto) do que com a vontade de Deus (um ser divino). Quem busca a Deus tem que estar preparado para tomar decisões baseadas na palavra dele, as quais muitas vezes não vão agradar aos outros (Gálatas 1:10-12). Quem busca a Deus tem que cultivar pelo estudo da sua palavra uma mente renovada, a qual vai agir de acordo com os desejos do Senhor em vez de reagir de acordo com as circunstâncias do momento (Romanos 12:1-2).

A Lição de Autoridade

"Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus. Desgostou-se Davi, porque o Senhor irrompera contra Uzá... Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?" (1 Crônicas 13:10-12). O jovem rei estava arrasado. Deus havia tomado a vida de um dos seus servos, e a arca do Senhor ainda jazia no caminho para Jerusalém, sem ter como avançá-la. Se for tão duro buscar a presença de Deus, quem jamais conseguirá? Na morte de Uzá, Davi aprendeu uma forte lição sobre autoridade.

Autoridade é o poder de mandar. Por causa do eterno poder e sabedoria de Deus, a palavra dele é autoridade suprema. O motivo de Davi em buscar a arca era nobre, mas ele violou a autoridade de Deus quando ele mudou a maneira de carregá-la. Davi achou que sua maneira de carregar a arca era tão boa quanto usar os varais. Porém, nem todo o seu poder em Israel como o rei escolhido de Deus concedeu a Davi o direito de mudar a lei do Senhor. Este pecado de Davi criou a situação que levou até a morte do seu servo Uzá.

A autoridade de Deus se baseia naquilo que ele nos revela na sua palavra. Ele vai julgar o mundo de acordo com a palavra revelada (João 12:48). Note que não estava escrito na lei que eles não poderiam carregar a arca num carro novo. Isto nem tampouco precisava estar escrito, porque quando Deus revelou a maneira certa de carregá-la, ele já deixou fora todas as outras possibilidades. A autoridade de Deus funciona desta maneira: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor... porém as reveladas nos pertencem... para que cumpramos todas as palavras desta lei" (Deuteronômio 29:29). Quem quer agir de acordo com a autoridade de Deus tem que saber o que Deus revelou, e não o que ele não revelou! A palavra revelada de Deus nos habilita para fazermos "toda boa obra" com a autoridade dele (2 Timóteo 3:16-17).

Aplicações Para os Dias Atuais

Hoje em dia, muitas pessoas com ainda menos poder do que Deus concedeu a Davi guardam e ensinam suas próprias maneiras e doutrinas como se fossem iguais às do Senhor. Negando e às vezes contrariando a própria palavra de Deus, muitos líderes religiosos seguem a sua própria autoridade, mudando a lei de Deus para seu próprio benefício, e enganando um povo simples que não tem a prática de buscar a vontade e a autoridade do Senhor nas Escrituras. Mas o erro de Davi e Uzá nos ajuda a ver algumas aplicações práticas:

1. Líderes erram: Até líderes bons que realmente desejam fazer a vontade do Senhor são capazes de errar. Davi era um homem "segundo o coração de Deus" (Atos 13:22). Todos confiavam na grande visão dele para trazer de volta a arca do Senhor. Mas ele deixou de confirmar na palavra de Deus o que estava fazendo, e seu erro levou até a morte de Uzá. Sabendo que líderes erram ou até enganam, devemos sempre confiar no Senhor e na palavra dele em vez de nas pessoas e nas suas interpretações (1 João 4:1).

2.  O que parece certo nem sempre é: Toda a congregação se alegrava e dançava ao lado da arca no carro novo. Mas Uzá morreu por causa da falta de respeito pela palavra do Senhor. Ou ninguém sabia (porque não estudavam a palavra) ou ninguém ousava dizer que era errado levar a arca daquela maneira. Muitos hoje procuram uma igreja onde se sentem bem, onde tudo parece ser paz e alegria no Senhor. Mas se a palavra de Deus não está sendo ensinada e obedecida e ninguém tem a coragem de cobrar os líderes por isso, a situação só vai acabar em tristeza e almas mortas.

3. Devemos respeitar a autoridade de Deus: Davi e Uzá conheceram a palavra de Deus, mas deixavam de segui-la a risco. Assim, num momento de pânico, Uzá reagiu errado e morreu. Muitos seguem a palavra de Deus somente nas coisas "convenientes", e não terão a resposta firme no momento crítico. Mas quem realmente respeita a autoridade de Deus entenderá as palavras do salmista: "Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti" (Salmo 119:11; Colossenses 3:16-17) Jesus Cristo tem toda autoridade hoje. Ele mesmo disse, "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" (Mateus 28:18-20). Os servos de Deus em Cristo devem "guardar todas as coisas" que ele ensinou. A autoridade de Cristo foi nos revelada no evangelho, pelos profetas e apóstolos dele (Efésios 3:3-5). Por causa da sua autoridade, a palavra de Cristo é o poder de Deus para salvação (Romanos 1:16-17). Se quisermos buscar a presença de Deus para obtermos a salvação, havemos de buscá-lo somente de acordo com a sua palavra.

Davi aprendeu a lição dura, e mais tarde levou a arca à Jerusalém sobre os ombros dos levitas, como a palavra do Senhor ordenou (1 Crônicas 15:1-15, 25-28). A morte de Uzá testifica que há uma maneira certa de buscar e de louvar a Deus. Vamos buscar e servir a Deus de acordo com a palavra dele, para que não morramos, mas pela obediência obtenhamos vida eterna (João 5:24).

–por Carl Ballard

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DEUS TEM SAUDADES DE VOCÊ

Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava. (Ez 2:2)

1 ) Deus tem saudades da tua afeição...

a) Quando você tinha prazer em vir à sua casa

b) Quando você tinha prazer em falar com Ele em oração

c) Quando o seu coração era totalmente dele

2) Deus tem saudades do teu primeiro amor...

a) Quando você ficava aos seus pés para adorá-lo

b) Quando você não cessava de falar do seu nome

c) Quando você gastava o seu tempo para estar a sós com Ele

3) Deus tem saudades daquele tempo em que você tinha comunhão com Ele...

a) [como noiva...] você era como uma noiva

b) Havia alegria no seu coração

c) Você tinha pressa para estar ao Seu lado

d) Você se enfeitava para encontrá-lo

e) Você gostava de ouvir a sua voz

4) Deus tem saudades do tempo em que você o seguia no deserto...

a) Andar com Ele era uma grande aventura

b) Você confiava inteiramente na sua provisão, sem duvidar

c) Você se entregava inteiramente a Ele sem reservas

Alfabeto do Cristão

Amar a Deus sobre todas as coisas.
Buscá-lo de todo coração.
Clamar e orar pelo próximo.
Devolver os dízimos para a obra do Senhor.
Estar sempre em comunhão com Deus.
Fugir das impurezas e idolatrias.
Guardar os sagrados mandamentos.
Hinos de louvores cantarás ao Senhor.
Ir freqüentemente à igreja.
Jejuar e orar para se santificar.
Ler sempre a Bíblia.
Meditar nos preceitos de Deus.
Não temer; crêr somente.
Orar e vigiar sem cessar.
Pregar o evangelho à toda criatura.
Quando julgar, julgue com inteligência e entendimento.
Render graças ao Senhor em todas as ocasiões.
Servir ao Senhor com amor.
Torna-se padrão de boas obras.
Ungir os doentes em nome do Senhor.
Viver pela fé.
Xeretar e xingar, nem pensar.
Zelar pelas coisas de Deus.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

EBD - LIÇÃO 4 - 24/04/2011

O ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS

"E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49).

VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo ajuda-nos a viver de maneira santa e habilita-nos a realizar com eficácia, a obra do Senhor Jesus Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

- Conhecer a atuação do Espírito Santo na humanidade;

- Compreender que não podemos viver sem a presença do Espírito Santo, e

- Conscientizar-se que o batismo no Espírito Santo capacita o crente no serviço do Reino.

PALAVRA-CHAVE

CAPACITAÇÃO: - ato ou efeito de capacitar; habilitar para alguma função.

INTRODUÇÃO:

Podemos dizer que o dia de Pentecostes deu início a uma nova etapa na vida dos “seguidores de Cristo”, os “discípulos”, a “igreja”. Aqueles homens e mulheres estavam habituados com a presença de Jesus e sabiam que quando não conseguissem resolver algum problema lá estaria Jesus (fisicamente) para ajudá-los. A partir da ascensão de Jesus, de onde viria a “ajuda” nos momentos difíceis, ou que se “encarregaria de realizar o impossível?” Mas Jesus prometeu a “virtude do Espírito Santo” (At 1.8), e essa virtude mudaria para sempre a historia do cristianismo. Pois esta virtude do Espírito Santo é que capacita a Cada indivíduo a realizar a obra de Deus de acordo com os seus propósitos.

Contexto histórico:

Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando a promessa que Jesus proferiu Cerca de 120 seguidores de Jesus aguardavam.
Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferentes da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulos falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).
Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

  1. O ESPÍRITO SANTO operando em nossas faculdades mentais.

O Espírito Santo precisa trabalhar na mente e no coração dos homens que realmente desejam ser autênticos instrumentos na obra de Deus. O Apóstolo Paulo quando recomenda aos irmãos de Roma dizendo: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente...” (Rm 12.2), ele tinha pleno conhecimento da batalha que se trava no campo da mente humana. O nosso inimigo tenta de todas as formas tornarem cativas as nossas mentes, bombardeando idéias, pensamentos, imagens, sentimentos, tentando com isso impedir de batalhar por Cristo.

Necessitamos da atuação do Espírito Santo em nossa vida para resistirmos a estas ciladas do diabo. A palavra "cilada" no grego corresponde a palavra "METHODIA", de onde vem a nossa palavra portuguesa "MÉTODO". Isso significa que Satanás é dono de uma estratégia total, bem ordenada, eficaz, comprovada ao longo do tempo e que funciona como por encanto.

"Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais" (Efésios 6,12).

Observe que a luta de que nos fala o apóstolo Paulo não é uma luta visível, mas MENTAL, por isso ele recomenda: ...”mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento...”

A mente carnal é a "morte"; é "inimizade contra DEUS"; "não está sujeito à lei de DEUS, nem mesmo pode estar"; "não pode agradar a DEUS" (Romanos 8:6-8). Que contradição uma igreja alegar ser "de CRISTO" quando as pessoas que a compõem têm a mente carnal que não pode agradar a DEUS!

O remédio do ESPÍRITO para a mente carnal é: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS" (Romanos 12:2). Renovação da mente! Transformação! Metamorfose! Livrar a mente das disposições e dos interesses carnais, enchendo-a com as disposições e os interesses espirituais! Essa é outra forma de dizer: "Habite, ricamente, em vós a palavra de CRISTO" (Colossenses 3:16). Não é tarde demais. Deixe que ele te molde. A felicidade eterna está em jogo.

  1. O ESPÍRITO SANTO operando nos sentimentos e vontades

O homem por suas próprias forças jamais seria capaz de responder positivamente ao chamado da salvação, Jesus assim declara: E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo (João 16:8-11). A conversão é o resultado direto da ação do ESPÍRITO SANTO em seu trabalho de convencimento e posterior desejo de arrependimento e necessidade de perdão na vida do homem.

  1. O ESPÍRITO SANTO e a adoção.

"Porque todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS, esses são filhos de DEUS" (Rm 8.14).
"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos; Aba, Pai" (Rm 8.15).
"O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito, que somos filhos de DEUS" (Rm 8:16).

O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE

1. A presença constante do ESPÍRITO SANTO.

Jo 14.16 Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro consolador (Paráclito), que estará convosco para sempre. 17 Ele é o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis porque permanece convosco e está em vós.

2. O desenvolvimento da relação com o Divino ESPÍRITO SANTO.

I João 2.27, o Senhor declara: E a unção que vós recebestes d’Ele, fica em vós, e não tendes necessidade de que algum vos ensine, mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.

Efésios 1.17 O DEUS do nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai da Glória, vos dê em seu conhecimento, o ESPÍRITO de sabedoria e de revelação.

João 16.13 Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.

3. Ser "cheio do ESPÍRITO SANTO".

"E não vos embriagueis com vinho... mas enchei-vos do ESPÍRITO" (Efésios 5:18).

É nossa obrigação o enchimento e não obrigação de DEUS - O ESPÍRITO SANTO mora dentro de nós e conosco. À medida que falamos em línguas, adoramos e glorificamos a DEUS e exaltamos a JESUS como nosso Senhor e salvador, vamos nos enchendo e ai nos tornamos aptos a realizar a obra de DEUS na unção e no poder do ESPÍRITO SANTO.

Desenvolve no crente o Fruto do ESPÍRITO

A nossa convivência diária com o ESPÍRITO SANTO desenvolve em nós o caráter de CRISTO.

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22, 23).

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS

1. Intrepidez para testemunhar.

O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.

Atos 4.13 Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.

Atos 4.29 - Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra,

Atos 4.31 - E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

Atos 13:46 - Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.

Atos 26:26 - Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.

2 Coríntios 3:12 - Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

2 Coríntios 7:4 - Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.

2 Coríntios 10:2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.

2 Coríntios 11:21 - Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas, no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu tenho ousadia.

Efésios 3:12 - no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.

Hebreus 10:19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,

2. Formação de discípulos.

(Atos 13:3) - Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

3. Chamados para servir.

Disse o ESPÍRITO SANTO:

(Atos 13:2) - E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

INTERAÇÃO

Professor enfatize o fato de que o ESPÍRITO SANTO nos capacita e habilita-nos a realizar a obra de DEUS. Sem Ele não temos condições para cumprir eficazmente a Grande Comissão que nos confiou JESUS. Podemos ver que os discípulos de JESUS antes do batismo com o ESPÍRITO SANTO eram tímidos e bem temerosos, mas após o revestimento de poder eles tornaram-se ousados e corajosos. Eles saíram por toda parte anunciando a Palavra de DEUS. Precisamos do Consolador! Permita que o ESPÍRITO SANTO controle e guie a sua vida. Siga a orientação de Paulo - "ser cheio do ESPÍRITO" (Ef 5.18) e seja um instrumento nas mãos de DEUS. (Texto adaptado por Pr. Célio Theago)