segunda-feira, 20 de junho de 2011

A UNÇÃO COM ÓLEO

Texto Básico: Expulsaram muitos demônios, e ungiam a muitos enfermos com óleo e os curaram. (Marcos 6.13).

Está alguém dentre vós enfermo? Chamem os presbíteros e orem sobre ele ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5.14 – 16).

A Bíblia nestes versículos deixa em foco as doenças físicas e não espirituais. Alguns têm crido erroneamente que a cura era algo do passado, e não dos dias atuais.

O texto de Mc. 6:13, onde está registrado que os apóstolos na ministração de cura aos enfermos de diferentes aldeias e povoados por onde passaram em cumprimento de uma comissão dada pelo próprio Senhor Jesus, fizeram uso da unção com óleo, lembrando ainda que ao curar um cego Jesus fez lodo com saliva e areia, ungiu os olhos enfermos, curando-o (João 9.6-16). Findando por relembrar que no Antigo assim como no Novo Testamento o óleo simboliza o Espírito Santo. Jesus empregou meios físicos para realizar o milagre “cuspiu e fez um lodo”. Ao curar o cego em um sábado Jesus quebrou uma lei específica acerca da medicação que se dava ao doente. Vemos no versículo 16, a declaração de alguns Fariseus: “Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado”. As pessoas que se sentem altamente prejudicadas por qualquer razão, ou por interesse próprio, fazem qualquer espécie de declaração que uma a uma crença qualquer; mas a última coisa que elas realmente querem conhecer é a verdade. Alguns chegaram a declarar que Jesus era endemoniado por não respeitar o sábado(João 10.20).

“Chamem os presbíteros da igreja...” O texto de Tiago 5:14 faz referência à “presbíteros”, que eram, geralmente, homens maduros e experimentados na liderança da igreja, e oficialmente designados pela mesma. Devemos salientar também que não há nenhum caso ou ordem no Novo Testamento de uso da unção ministrada por qualquer crente. Tiago não está querendo ensinar algo sobre óleo é que ele afirma “a oração da fé salvará o enfermo”, e não o óleo. Sendo assim, o óleo equivale às medidas naturais e culturais paralelas como “a saliva” para a cura do cego (Jo 9), impor as mãos (At 28:8), ordenar uma palavra (At 9:40), abraçar (At 20:9,10), colocar os dedos nos ouvidos e tocar a língua(Mc 7:31-35). O sinal do óleo, como qualquer outro sinal externo usado na cura representa a emissão de poder por parte daquele que emprega o sinal.

“Ungindo-o com azeite em nome do Senhor...” A unção com óleo não foi uma instituição feita por Jesus, sendo um elemento encontrado na própria cultura judaica, e naturalmente útil para confirmar, sobre-naturalmente, as credenciais dos enviados de Deus. Também não podemos imaginar que os apóstolos realizaram-na contra a vontade de Jesus. O óleo somente deverá ser aplicado relacionado à eficácia da oração. A unção foi ordenada para representar a eficácia da oração e do nome de Jesus, esta prática indicava que ao invocar o nome de Jesus, a pessoa estava agindo como um representante de Deus exercendo o poder de Deus.

A imposição de mãos: “a oração é a força geradora que nos une a Deus que pode alterar as condições físicas, pois nos vincula ao poder de Deus(Hb.11.1-6).; ela unge os corpos enfermos visando a recuperação da saúde, e não em benefício da alma”. O versículo em questão não afirma que a unção com óleo perdoa os pecados, mas sim a oração da fé após a confissão dos pecados(Tg. 5.16). Os antigos já utilizavam a unção com óleo pensando ter nele propriedades medicinais(Lc. 10.34), portanto sabemos que era usado como sinal tangível e visível do poder de Deus, pois ao receber a unção confirmavam a fé em Deus.

“A oração da fé salvará o doente...” A cura é realizada através de uma energia real e essa energia pode fazer qualquer coisa. Às vezes opera até à parte da fé e a despeito de qualquer coisa a respeito de que está enfermo. Normalmente a fé é algo necessário, mas nem sempre. Parece um paradoxo, mas Jesus ressuscitou mortos(não foi a fé deles que operou, pois estavam mortos), Ele curou muitas crianças quando as mesmas não tinham condições de pedir a cura. A unção é feita “em nome do Senhor Jesus”. O termo usado: “A oração da fé salvará o doente...”, não se trata da salvação da alma, e sim, do corpo físico da doença e até da morte física, levantando-o do leito de enfermidade. Na seqüência, Tiago afirma que: a confissão dos pecados seria necessária para que os pecados sejam perdoados e assim a alma fosse salva(Tg. 5:16). O uso do Nome do Senhor Jesus, faz da unção um ato espiritual e nos dá a garantia de que Ele operará a cura:

a) Ele quer curar a todos: nos textos de Mateus 14:14 e 15:30-31; afirmam que Jesus tinha uma grande compaixão pelos doentes e curava a todos. Eram trazidos a Ele, cegos, coxos, surdos, mudos, aleijados e outros muitos que eram colocados aos pés de Jesus, e Ele os sarou. A multidão ao ver os milagres acontecerem se maravilhou e glorificou a Deus.

b) Ele cura e também perdoa pecados: no texto de Mt. 9.5, Jesus curou um paralítico que não era seu seguidor, e para provar que também podia perdoar os seus pecados, Ele disse: “Os teus pecados te são perdoados, ou levanta e anda”.

c) “Ele também tocava em pessoas “imundas” e permitia ser tocado por elas”: Em Mt. 8:1-4, Ele encontra um leproso que Lhe pede a cura, Jesus estende a mão, tocando-o disse: “Quero, sê limpo...” E logo ficou purificado da lepra. Notamos aqui que ninguém poderia tocar em um leproso, pois segundo as leis Mosaicas era considerado imundo(Lv. 13:14; Num.5:2). Mas Jesus o tocou e o curou. A mulher que sofria fluxo de sangue (Mc. 5:25-34), que também era considerada imunda segundo esta mesma lei, foi curada ao tocar em Jesus. Uma das maiores provas de fé na era neotestamentária é o relato desta mulher Cananéia(Mc. 7:25-29),que ao interceder por sua filha que estava endemoniada; recebeu a resposta de Jesus: “Não convém tomar pão dos filhos e lança-los ao cachorrinhos...” . Jesus teve uma resposta surpreendente: “Os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos filhos”. Jesus disse: Por essa palavra, vai, o demônio já deixou a sua filha.

d) Ele utiliza de sua própria saliva para curar: Vemos duas narrativas em que Jesus utiliza de sua saliva para realizar um milagre: Mc. 7:31-35, Ele cura um surdo e gago, colocando o dedo em seus ouvidos,e cuspindo, tocou-lhe a língua e ordenou que se abrisse os ouvidos e a prisão da língua se desfizesse; e o homem falou e ouviu perfeitamente. O cego de Betsaida(João 9:6-15). Jesus cuspiu no chão fez um lodo, untou com lodo os olhos do cego e disse: vai e lava-te no tanque de Siloé. Foi, pois e se lavou e voltou vendo. Ao cuspir no chão e fazer um lodo, Jesus usou de um meio físico para realizar um milagre. Ele apenas poderia ter dito ao homem, e ele seria curado. Mas ao untar os seus olhos com lodo, Jesus o ungiu com sua saliva. O que seria mais fácil para nós, cuspirmos no chão e fazer um lodo e untar alguém(se é que alguém permitiria que o untássemos nossa saliva ), ou usar o azeite para ungi-lo? Jesus não perguntou ao homem se ele era Judeu ou um dos seus seguidores(com certeza não era um dos seus seguidores, pois ao responder aos seus inquiridores, ele respondeu: “Um homem chamado Jesus untou-me os olhos...”), mas ungiu-o com sua saliva e o curou de sua cegueira.

Conclusão: Ao efetuar a cura de alguém, seja ele crente ou não, o propósito de Deus é que o nome de Jesus seja glorificado, a fé seja aumentada e através das operações de maravilhas, muitas almas possam ser salvas. Nem todos os que Jesus curou, viraram seus seguidores, pois uma grande multidão o seguia; uns para ouvir os seus ensinamentos, pois julgavam ser Ele um grande filósofo ou profeta; outros para serem alimentados fisicamente; outros por pensarem que Ele os lideraria para libertá-los do Império Romano; outros, porque Ele curava a todos; e havia aqueles que como Pedro era seu discípulo. Mas através da operação de milagres realizada naqueles que iam a Ele, muitas outras pessoas que os conheciam, através daqueles milagres, tornaram-se seus discípulos.

Autor: Pr. Célio de Almeida Theago

(Fonte de pesquisa: A Bíblia explicada versículo por versículo, Dicionário Vine – CPAD.)

O JUSTO VIVERÁ PELA SUA FÉ

“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua Fé” (2:4)

Sim, o justo, o crente em Jesus, viverá pela sua fé. E esta fé no Senhor triunfante, ressuscitado e glorioso, transmite à vida diária uma vitalidade vibrante.

A pala “Fé” no original hebraico expressa um conceito de lealdade fidelidade e confiança.

A nação Israelita estava passando por momentos de crise (+- 640 a 598 a.C).

Crise Espiritual: O profeta viu Israel cair numa condição de apostasia. A nação estava se afastando de Deus. Entregara-se à idolatria e outras buscas destituídas de qualquer valor.

Crise Moral: Pecado, imoralidade e vício dominavam o povo de Israel. A lei não era aplicada com equidade e honestidade. A justiça era frouxa e indolente. A ilegalidade campeava solta (1:3,4). A nação de Israel estava em grave decadência espiritual, moral e social.

Crise Nacional: Este povo Caldeu ou Babilônico segundo a concepção de Habacuque era mais ímpio que o povo Judeu. Sua inquietação era porque Deus permitira que este povo injusto invadisse, oprimisse a sua nação.

O cristão não se abate com o presente, embora o veja muitas vezes como sendo sombrio.

Crise Alimentar: Por causa da guerra, a nação Judaica passava por uma grande crise alimentar.

"Ainda que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. (Hc. 3:17-19; esta oração tem muita semelhança com os salmos 18 e 68.)

Este texto é uma declaração de fé em um momento de crise inigualável. Faltariam figos, uvas, azeitonas, os campos não produziriam os alimentos. O Rebanho seria exterminado. Os currais sem gado. E qual é a atitude do profeta? Desespero? Inconformismo? Não, em meio ao caos de sua nação, o profeta reafirma a sua fé em Deus!

Que fé! No meio da crise, alegria. Que lição para todos os cristãos aborrecidos, murmuradores, emburrados com Deus e com o mundo! (vide Jó 27:2-4).

SOMOS SERVOS DE DEUS OU DE NÓS MESMOS?

Texto Bíblico: “cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus que Ele comprou com o seu próprio sangue”. (Atos 20:28).

Contexto: o Apóstolo Paulo chegando a Mileto (cidade grega, mas que não ficava na Grécia propriamente dito, e sim no território que hoje em dia pertence à Turquia. Entre a Turquia e a Grécia está o mar Egeu, que é repleto de ilhas. Mileto é hoje a península da Anatólia), convocara os presbíteros de Éfeso para dar-lhes instruções e se despedir deles, pois estava indo para Jerusalém e tinha consciência de que não os veria mais.

Obrigações de um verdadeiro Pastor

  • Amar o rebanho de Deus: o texto de Atos 20:28; 1Pe 1:18, 19; nos informa que a igreja é de Deus e que Ele a comprou com o Seu próprio sangue. O Apóstolo Pedro (1 Pe 5:2-4), nos instrui de como devemos proceder diante da responsabilidade de apascentar o rebanho de Deus, que é o Sumo Pastor que requererá de nós no dia em que Ele nos chamar.
  • Ser o exemplo do rebanho: muitos pastores se esquecem que também são ovelhas e sendo ovelhas precisam cuidar de si mesmos (1 Tm 4:15-16; Rm 1.32; 2.21-23). Antes de pregar a palavra a outras pessoas, o pastor necessita pregar para si primeiro, o seu sermão deve combinar com suas atitudes, seu caráter. “O melhor sermão é aquele que eu posso pregar para mim mesmo” (H. D. Lopes, De pastor A pastor).
  • Ser idôneo, imparcial, digno de confiança, bondoso: (Rm 15:14; 1 Ts 5:10,11; 1 Tm 6:11-20). A pior constatação de uma ovelha é quando ele descobre que o seu pastor não é confiável, mal acaba de sair do gabinete pastoral e toda a congregação fica sabendo de fatos que não deveriam ser revelados; ou então descobrir que seu pastor não é imparcial, possui “um peso e duas medidas”, age “de acordo com a cara do cliente”. O rebanho de Deus precisa confiar em seus líderes. Lembrem-se de que temos obrigação de servir a todos. "Condescendei com o que é humilde"(Rm 12.16). Não sejam alheios aos pobres do seu rebanho, pois eles poderão entender seu afastamento como sinal de desprezo. A amabilidade exercida com motivos santos produz abundante bem.
  • Ser defensor da sã doutrina: ( 2 Tm 1:13; Tt 2:1). O verdadeiro pastor do rebanho de Deus não adere a modismos ou inovações dos tempos atuais; Ele preserva a sã doutrina a qualquer custo, pois é cônscio da responsabilidade que lhe foi outorgada pelo Sumo Pastor. Alguém já definiu muito corretamente que o trabalho de um pastor é confortar aqueles que estão aflitos e afligir os que estão em conforto. Embora deva tentar manter um bom relacionamento com sua congregação, ele não é chamado para ser um político. Como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 4:16: "Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?" Muitas igrejas hoje se tornaram clubes sociais e seus pastores são apresentadores, oradores especializados em motivação humana e pseudopsicólogos.
  • Ser um estudioso da Palavra de Deus: (2 Tm 2:15; 3:15-17). Não há nada mais vexatório do que um pastor que desconhece a Bíblia Sagrada. O pastor do rebanho de Deus necessita conhecer profundamente o seu Senhor, a sua palavra. Como eu posso ser representar alguém que eu seque conheço? Só se adquire intimidade com Deus através do estudo da sua palavra e um diálogo constante com Ele. Para um pastor vocacionado o que ele precisa é pregar a Palavra de Deus; não contar anedotas, falar sobre os livros que leu na semana e fazer comentários políticos sobre o meio ambiente ou sobre o governo (1 Cor 2:1-2).
  • Buscar constantemente o crescimento espiritual, intelectual e como ser humano: A espiritualidade de uma igreja se mede pela de seu pastor; se os crentes não oram, não estudam a palavra de Deus, são meninos. Talvez estejam se espelhando na vida de seu líder (2 Pe 1:5-10). É necessário que o homem de Deus tenha conhecimento da Palavra de Deus, conhecimento secular, sabedoria e principalmente humildade para saber aprender mais de Cristo.
  • Não ser “amante” do dinheiro: Sabemos que necessitamos do dinheiro para muitas coisas nesta vida. O amor ao dinheiro torna o ministério num mero trabalho ou ascensão na carreira profissional. Pregação, alcance de almas, aconselhamento e visitação não serão mais feitos sob a coação do chamado divino. As tarefas ainda são feitas, mas numa forma rotineira e forçada, destituída de um senso do chamado do Espírito Santo. A enganação está aumentando e muitas ovelhas de Deus estão sendo exploradas por charlatães disfarçados de ministros do evangelho. Quantos de nós nos encontramos mais na casa dos nobres do que no lar dos pobres — quem mais precisa de nossa ajuda? Há, entre nós, muitos que considera uma indignidade o passar o dia com os mais necessitados para instruí-los no caminho da vida e da salvação. Seríamos responsáveis apenas pelas almas dos ricos! Que tão grandes feitos temos realizado para que nos orgulhemos tanto? Aprenda alguns critérios bíblicos para discernir um homem de Deus de um alpinista social (1 Tm 3:1-7; 2 Tm 6:6-10).
  • Não ser precipitado em agir: A precipitação na maioria das vezes nos faz tomar decisões erradas que refletirão pelo resto de nossas vidas e, por conseguinte, das pessoas que nos rodeiam. Às vezes aceitamos acusações contra nossos companheiros de ministério sem nenhum critério, ao invés de buscar a verdade tomamos partido, envolvemos em questões alheias, causando prejuízos irreparáveis à obra de Deus (1 Tm 5:19-21). Jesus em seu sermão da montanha disse: “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5:7) o Apóstolo Pedro nos ensina acerca da misericórdia (1 Pe 3:8-18).
  • A igreja é o corpo de Cristo, quem a despreza, despreza o próprio Cristo: Não se esqueça que o preço da igreja de que cuidamos é o próprio sangue de Cristo (At 20.28). Toda vez que olharmos nossas congregações e nos lembrarmos, com gratidão e fé, de que fomos compradas pelo sangue de Cristo, consideraremos com maior interesse e afeição os objetos do nosso trabalho. Imaginem que confusão será para um pastor negligente, no último dia, ter o sangue de Jesus Cristo testificando contra ele, e a voz do Mestre soar: "Aqueles aos quais você desprezou, foram comprados com meu sangue, o mesmo pelo qual você crê que será salvo!". Irmãos, o sangue de Cristo intercede por nós - que ele nos induza ao dever, para que não nos condene.
  • Não ser orgulhoso ou soberbo: Um dos pecados mais hediondos e palpáveis é o orgulho. Outro mal, igualmente pecaminoso, é que muitos homens valorizem demais as próprias opiniões, criticando diferenças mínimas esposadas por outras pessoas, agindo como se diferenciassem do próprio Deus. Esperam que todos se conformem ao seu juízo, como se reinassem sobre a fé da Igreja. Muitos deles denunciam a falibilidade papal, desejando serem, eles mesmos, papas infalíveis aos quais todos deferem. Exibem modéstia, pretendendo que suas razões sejam evidências da verdade às quais esperam que os homens concordem. O orgulho obriga muitos de nós a pensar que todo aquele que não nos admira nos condena. Além disso, queremos tanto que admirem o que dizemos; que tentamos submeter o juízo das pessoas aos nossos erros mais palpáveis. Somos exageradamente sensíveis; uma pessoa mal nos toca, e sentimo-nos feridos. Somos tão altivos que uma pessoa menos hábil nas artes do elogio não saberá como atingir nossas expectativas fugidias sem que haja uma palavra ou omissão a que nosso espírito se apegue, tomando-a como injuriosa.
  • Quando julgamos, condenamos ou criticamos precipitadamente alguém, muitas vezes assumimos sem notar a posição de Deus.


Chamamos Jesus de Senhor, mas na verdade, servimos a nós mesmos.