quarta-feira, 18 de abril de 2012

VOLTANDO AO CURRAL

EU TE TIREI DO CURRAL

Texto: “Eu te tirei do curral, de detrás das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel”. (1 Cronicas 17.7)

Deus sempre usou homens para realizar a sua obra, Ele tem escolhido ao longo dos anos pessoas que estejam dispostas a se dedicarem ao santo serviço: “proclamar o seu reino a todos os homens”. Quando deparamos com este texto, podemos ver Deus, através do profeta Natã,  revelando ao rei Davi à necessidade de fazer uma retrospectiva de sua vida.
1)   Deus disse a Davi: “Eu te tirei do curral...”  Antes de Davi ser o grande monarca de Israel, ele aprendeu a realizar tarefas humildes (I Sm. 17.17-20), ele era desprovido de vaidades. Quem se recusa a fazer pequenas coisas, jamais estará preparado para realizar os grandes projetos de Deus. O verdadeiro líder jamais deve se esquecer que um dia saiu do “curral”. Torna-se necessário que o líder entenda: quanto maior que for a sua posição diante o povo de Deus, ele jamais deverá se esquecer de suas origens: de onde saiu, quem era, o que fazia. Quantos líderes hoje vivem de uma forma abundante, lideram grandes congregações, tratam os seus colaboradores  e o rebanho do Senhor com mão de ferro, são verdadeiros ditadores, não respeitam o ser humano, são ríspidos e usam até a Sagrada Escritura (Hb. 17.17) como desculpa para justificar o seu modo de agir se esquecendo que a sujeição deve ser com alegria e não gemendo. A autoridade se baseia no conhecimento da vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de Deus, ali não há autoridade de Deus. Existem muitas pessoas que se intitulam “chefes”, mas o verdadeiro líder é aquele que prima pelo respeito a seus superiores e aos seus liderados. Quando Moisés subiu ao Monte para receber os mandamentos do Senhor, o povo ficou aos cuidados de Arão,  vejamos o que aconteceu: Arão obedecendo ao povo fundiu um bezerro de ouro para que o povo o adorasse (Ex.32). Arão não respeitou a ausência de Moisés e acatou a sugestão do povo que se rebelou contra Deus, não vemos nenhuma argumentação de Arão para desfazer o desejo de rebelião do povo, mas ele além de fazer o bezerro, ainda edificou um altar diante dele para o povo adorá-lo. Existem muitos líderes que se submetem ao desejo do povo: às vezes por omissão e na maioria das vezes para conquistá-lo para si; muitas vezes abrem mão da sua fidelidade ao seu “Moisés” e às vezes agem como o povo de Israel dizendo: “Moisés está morto, vamos desprezar tudo aquilo que ele nos ensinou, a “moda” agora é adorar ao bezerro de ouro”. Deus tem compromisso com “Moisés”, não haja como se ele estivesse morto (ele está longe..., não está vendo..., ele confia em mim..., ele está velho..., não entende nada..., ele não consegue fazer nada sem mim..., etc.). O povo pode pensar que Moisés esteja “morto”, mas você  não pode seguir a opinião da maioria para “ficar bem com o povo”. O verdadeiro líder é aquele que está totalmente comprometido com a  obra de Deus sem visar fama, influencia ou até mesmo  lucro financeiro. Vejamos  o seguinte texto: II Reis 5.15-27 “De onde vens Geazí?” Naamã ao receber a cura de sua enfermidade, em gratidão dispôs-se a presentear o profeta Elizeu pelo milagre realizado, porém, Elizeu como servo de Deus, não aceitou a oferta, pois o milagre quem realizara fora Deus e não poderia atribuir a si a glória que pertence a Deus... Jamais devemos atribuir toda a glória ou o mérito de um milagre a nos mesmos, pois somos apenas instrumentos usados por Deus para realizar a sua obra. Se houvesse aceitado os presentes, o profeta estaria tirando proveito próprio. Geazí servo de Elizeu, cheio de segundas intenções, ao ouvir a oferta de Naamã ao seu senhor, seu coração encheu-se de cobiça e “correu atrás de Naamã”. Existe obreiros que fazem mais caso dos “ricos” para obter benefícios próprios, “explorar”. Geazí abusou da boa fé de Naamã utilizando-se do nome do seu senhor Elizeu: “Meu senhor mandou dizer...” Geazí era um mentiroso, mercenário, estava aproveitando da “boa fé” de Naamã. Estava utilizando o prestigio de seu líder para obter algo para si, levou o produto do estelionato para a sua casa e foi se encontrar com Elizeu como se nada tivesse acontecido. Mentiu a Elizeu, mas  foi desmascarado e recebeu a recompensa pela sua má conduta. Escrevendo aos Filipenses (2:12) O apóstolo Paulo diz: “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor”. Será que os seus liderados estão te seguido pelo respeito, admiração,  porque te amam; ou porque você para conquistá-los tem cedido às suas atitudes de rebelião, abrindo mão da doutrina Bíblica, dos bons costumes, da verdadeira ética ministerial, e até já está se ajuntando com o povo para engendrar planos maquiavélicos para derrubar o seu “Moisés”?  Na presença de Moisés você procede de uma forma, mas quando ele se ausenta! Existem aqueles que conquistam os seus liderados através de ameaças: “ou você me respeita, ou eu vou acabar com o seu ministério, te suspendo de todas as suas atividades, te excluo”. Existem aqueles que preferem estar ladeado por bajuladores a ter ao seu lado homens sinceros e fiéis que tem a coragem de dizer a verdade quando necessário. O autentico líder é aquele que tem a coragem de ouvir dos seus liderados não somente sobre as suas virtudes, mas também os seus defeitos. “Quando os seus liderados disserem a você que você é perfeito, desconfie”. “O verdadeiro líder não precisa de bajuladores, mas precisa de espelhos” que reflitam a sua verdadeira imagem, sem te enganar ou maquiar os seus defeitos. Todo líder precisa de “espelhos” (pessoas sinceras) que saibam dizer sem faltar com o respeito à liderança, aquilo que talvez não gostaria de ouvir, mas que reflete a verdade. Quando temos estas pessoas ao nosso lado, podemos corrigir os nossos erros, rever nossas metas. O Apóstolo Paulo não se importava quando alguém fazia questionamentos acerca dos seus ensinamentos (veja o exemplo dos irmãos bereanos). Infelizmente existem alguns líderes que são “ditadores na igreja” que jamais leram os conselhos do grande apóstolo Paulo ou seguiram os seus exemplos; são como o ex- ditador do Iraque Sadan Russein, que provavelmente seguia a filosofia de Maquiavel (os fins justificam os meios, se não podes conquistar o povo através do amor, conquiste-o pelo autoritarismo armado). Sadan Russein obrigava através da ameaça armada, mas quando foi deposto, pode assistir o povo festejando a sua derrota, vendo assim que a maioria dos iraquianos não o amava, apenas o obedecia por imposição.  Um dos maiores presidentes da história dos Estados Unidos disse: “Se você quer trazer um homem para sua causa, primeiro convença-o que você é um amigo sincero” ( Abraham Lincoln). Se quiseres respeito, aprendas primeiro a respeitar, trate todas as pessoas com respeito, porque futuramente você poderá precisar dela, seja sincero, pois a sinceridade é a corda que puxa a confiança;  mas tome muito cuidado você precisa saber a hora e o momento oportuno para usá-la, pois a sinceridade é às vezes a maçaneta que abre a porta da má educação. Você pode ser um grande líder na obra do Senhor, mas precisa ser extremamente humilde para entender que o caminho para uma liderança bem-sucedida nos dias de hoje é a influência e não o autoritarismo. O Apóstolo Paulo diz: (Gálatas 6:1) - Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. (Gálatas 6:7)“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.  

2)   “Eu te tirei detrás das ovelhas...”  O rei Davi foi lembrado por Deus que antes de estar ocupando o trono de Israel, ele não passava de um simples pastor de ovelhas. Vejamos outro exemplo na sagrada Escritura. Moisés nasceu filho de uma escrava hebréia, mas foi adotado pela filha de Faraó, Moisés aprendeu a ser alguém no Egito, a palavra de Deus revela que ele conhecia toda a ciência do Egito, por quarenta anos Moisés viveu nos belos e suntuosos palácios do Egito, tinha escravos a seu serviço, desfrutava de todas as maravilhas do Egito. Mas Deus “precisava ensinar algo a Moisés: “Aprender a ser ninguém no deserto”. Por mais quarenta anos, Moisés viveu no escaldante deserto para aprender a pastorear ovelhas, guardá-las, guiá-las, alimentá-las através do deserto. O que Deus queria ao lembrar ao rei Davi do seu passado humilde? Poderemos ver em primeiro lugar que se Deus não o houvesse tirado do curral, detrás das ovelhas, possivelmente, ele estaria ainda lá, como um simples pastor de ovelhas. Quando o profeta Samuel foi à casa de Jessé para ungir um dos seus filhos como rei de Israel, foram convocados todos os filhos, porém havia um menino lá no curral que nem sequer foi lembrado... “pra que chamar a Davi, talvez pensasse Jessé,  ele é um pastor de ovelhas”?  Mas Deus tinha algo especial para aquele pastor de ovelhas! Então chega Davi, talvez sem banho, com um cheiro forte de curral para assentar à mesa e ser ungido rei de Israel. Deus necessita de homens que jamais se esqueceram do seu passado humilde. Como líderes, precisamos sempre nos lembrar de onde viemos e quem éramos outrora. (Filipenses 2:3) - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
3)   “Eu te fiz príncipe (chefe) sobre o meu povo... Você é líder, está se destacando dentre os demais irmãos da Igreja. Você está em grandes igrejas exercendo liderança sobre muitos irmãos, que maravilha! Muitas pessoas na casa de Deus antes de chegar à liderança são pessoas humildes, obedientes, só faltam adivinhar os pensamentos de seus irmãos ou de seus superiores, estão sempre em prontidão para qualquer tarefa por mais humilde que seja; mas à medida que crescem no organograma hierárquico da Igreja, começam a desprezar os seus antigos companheiros, humilhá-los e até chegam ao absurdo de dizer que não podem mais ser amigos, pois agora é “chefe”. O grande problema que nos vivenciamos nos dias atuais é que muitas pessoas estão em posição de liderança e se esquecem de que houve pelo menos uma pessoa que acreditou nele, brigou por ele, quando todos diziam não, alguém viu alguma virtude ou algum potencial,  alguém  colocou em risco sua carreira por acreditar nele. Deus usou alguém para impor as mãos sobre você, para alguns: você não serviria para nada, era um grande problema para a igreja, mas alguém investiu em você... agora você é “príncipe”. Você começa a criticar, desrespeitar aquele que estendeu a mão para você, que matou a sua fome, saciou a sua sede, impôs as mãos abençoadoras sobre você. Agora você é “príncipe” sim, mas foi Deus quem usou alguém para te tirar do “curral”, quando você não era ninguém, não tinha peso nenhum a sua palavra, ninguém te ouvia, ninguém te percebia, você era um “Zé ninguém”. Vejamos um exemplo na sagrada escritura: Ziba, quando Davi se lembrou da aliança que fizera com Jonatas, Ziba se manifestou contrariamente ao desejo do rei. Você pode observar a declaração de Ziba (2 Sm 9.3): “Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés”... , no capítulo 16 vamos ver o mesmo Ziba, bajulando o rei com intuito de prejudicar a Mefibosete, ele disse ao rei Davi: “ Mefibosete ficou em Jerusalém e disse que hoje vai se tornar rei em seu lugar...” Davi acreditando naquela mentira disse a ele que tudo o que pertencia a Mefibosete agora pertenceria a Ziba... Ziba enganou a Davi e também enganou ao seu amo Mefibosete, mas acabou sendo desmascarado(2 Sm 19. 26-27). Poderíamos citar Hamã, Joabe, Judas e tantos outros relacionados na Sagrada Escritura. Existem aqueles que fazem como Ziba elaboram verdadeiros “esquemas”para prejudicar outros companheiros que não se dobram aos seus projetos absurdos e maquiavélicos; são como jogadores de Xadrez que planejam cada movimento a fim de derrotar ao outro. Porém, o próprio salmista e rei Davi diz no salmo 139: “de longe entendes todos os meus pensamentos, não havendo palavra alguma em minha língua, eis que logo, oh! Senhor, tudo conheces...” O grande estadista Abraham Lincoln disse: “Você pode enganar pessoas todo o tempo. Você pode também enganar todas as pessoas algum tempo. Mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo”. Deus não precisa de um “empurrãozinho” para que a sua vontade seja realizada: Davi estava cheio de “boas intenções” queria construir um templo magnífico ser o santuário de Deus, mas Deus disse para ele: Eu nunca precisei de templo para habitar, Eu sempre vos acompanhei no deserto em tendas. Davi como rei vivia em um belo e suntuoso palácio, mas Deus se contentava em habitar em tendas. Deus queria dizer a Davi que se não fosse a sua misericórdia, o seu amor, sua bondade, jamais ele sairia do curral; e se Deus saísse da sua vida ele não passaria de um homem renegado, um humilde e desprezível pastor de ovelhas. Se você é hoje um grande líder na casa de Deus não se esqueça que foi Ele quem te colocou neste lugar em que você está... Queres ser “príncipe” sobre o povo de Deus? Permaneça humilde... “ser humilde não posição de corpo, nem tom de voz, mas posição de espírito que sabe, quem somos e o quanto valemos”... Os líderes precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com outras pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juízo não digno de confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas; mesmo quando se está prestes a fazer algo se deve fazê-lo com temor e tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere-as no coração. Queres voltar para o curral? Seja arrogante, vaidoso, soberbo, leviano, maquiavélico e despreze aqueles que estenderam as mãos para você...

Se quiseres alcançar uma posição de liderança na obra de Deus busque a humildade e se você chegar lá um dia seja mais humilde ainda... (Filipenses 2:5) – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”... Quando leio este texto do apóstolo Paulo, fico preocupado com o que as pessoas nos dias de hoje pensam e agem com relação ao reino de Deus. Jesus, o mestre dos mestres, Senhor dos senhores, nos deixa uma grande lição: Ele não apenas morreu uma “morte de Cruz”, mas Ele também viveu uma “vida de Cruz”, o caminho da cruz era essencial para o cumprimento de seu ministério. Jesus se fez escravo da humanidade, quebrando todos o paradigmas da cultura e da sociedade em que vivia. Ele foi incisivo em dizer: “vocês não devem ser chamados “rabi”[...] tampouco, ser chamados chefes...” (Mt.23. 8-10). Existem aqueles que prestam serviços farisaicos, deslumbrando com coisas grandiosas  como obter maior graduação na hierarquia eclesiástica. O serviço farisaico vive da expectativa de recompensas externas e fica amargurado quando a recompensa não atinge às suas expectativas. O verdadeiro servo do Senhor não visa o acumulo de funções no âmbito eclesiástico, muito menos dividendo.  Tem prazer em apenas servir a todos, ao passo que o farisaico escolhe a quem servir, visando poder e inúmeras vantagens materiais e às vezes faz armadilhas deixando as pessoas presas em dívida com ele, tornando-se uma das maneiras mais sutis e destrutivas de manipulação que se conhece. Não foi isto que Jesus nos ensinou. Existe um provérbio popular que diz: “uma mão lava a outra” (estabelece a troca de favores). Mas Jesus nos ensina diferente: “o maior deve lavar os pés do menor”.   O serviço farisaico causa rupturas, divisões, dissensões na igreja e na pior das hipóteses, visa a glorificação humana. O serviço farisaico é tão doentio que na maioria das vezes, leva o seu adepto ao absurdo de se julgar insubstituível ou indispensável para que a obra de Deus avance. Jesus lançou por terra todos os costumes de sua época, uma vez que sua vida fundamentava-se na cruz, Ele viveu uma vida de cruz ao cingir-se de uma toalha e lavar os pés de seus discípulos. Jesus poderia convocar uma legião de anjos para socorrê-lo, mas preferiu seguir o caminho da cruz até o calvário. Devemos observar que Jesus aboliu as reivindicações de posições e de status, trazendo à existência uma nova ordem de liderança. Jesus chamou os seus seguidores e lhes convocou a terem também uma vida de cruz: “Se alguém quer acompanhar-me, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc. 8.34). Ele também foi incisivo ao dizer: “ Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos...” (Mc. 9.35). Quando Ele lavou os pés dos seus discípulos, Ele imortalizou o princípio da vida de cruz dizendo: “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como Eu fiz...” (João 13.15). O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que aprendeu a ser servo. O apostolo Paulo, seguindo esta ordem disse à igreja: “que todos considerem os outros superiores a si mesmos...” Jesus esvaziou de si mesmo tronando-se servo... (Fp. 2.4-7).  O apóstolo Pedro enfatiza a submissão usando a Jesus como exemplo: “para isto vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes o exemplo, para que sigam os seus passos... Quando insultado não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça...” (I Pe. 2.21-23). A submissão é um tema ético que perpassa por todo o Novo Testamento. É uma postura obrigatória para todos os cristãos: homens e mulheres, pais e filhos, senhores e servos. O primeiro ato de submissão deve ser ao Deus trino; o segundo ato de submissão deve ser às Sagradas Escrituras; o terceiro ato de submissão deve ser no âmbito familiar; o quarto ato de submissão deve ser à comunidade Cristã, o Corpo de Cristo; o quito ato de submissão deve ser aos aflitos e desprezados (Tg. 1.27); o sexto ato de submissão deve ser ao mundo físico, ás autoridades governamentais. (I Pe. 2. 13-14). Quando nos deparamos com o mundo espiritual, observamos que os ensinamentos se opõem aos mecanismos do mundo atual. Passa-se a entender que a autoridade não reside em diplomas e títulos, direito de posse ou qualquer símbolo externo. O caminho de Cristo nos leva a uma direção totalmente oposta: é o caminho da autoridade espiritual, que é determinada e sustentada por Deus. A autoridade espiritual é marcada pela compaixão e não pelo poder. Nem sempre as pessoas que estão em posição de autoridade possuem “autoridade espiritual” , mas as pessoas que vivem uma vida de cruz e trilham o caminho do Espírito, portanto, são legítimas e merecem todo o respeito e uma atenção especial. Devemos nos submeter à autoridade humana, enquanto ela não se tornar destrutiva (At. 4.19-20). O  Que Deus nos abençoe para que possamos ser sempre humildes sabendo que sem Ele nada somos e nada poderemos fazer...

Pr. Célio de Almeida Theago
Bacharel em Teologia
Bacharel em Administração
MBA em Gestão de Recursos Humanos
Assembléia de Deus
Ministério de Monlevade e Itabira
13/09/09.


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