domingo, 3 de abril de 2011

A CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor não é a Páscoa. Os judeus tinham a Páscoa como sua festa comemorativa da saída do povo de Israel do cativeiro egípcio. Os cristãos nada têm com a páscoa, a não ser vê-la como um prenúncio do que aconteceria quando o Messias viesse ao mundo para oferecer o seu próprio corpo em sacrifício por todo o mundo.

O Apóstolo Paulo diz que Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Paulo declara que recebera diretamente do Senhor Jesus e por isto ensinara com autoridade acerca desta tão maravilhosa ordenança. Ele conhecia os fatos relacionados com a ceia, através da tradição dos apóstolos que participaram dela com Jesus. Mas ele teve ele una revelação do próprio Jesus a respeito desses fatos.

O que ele ensinava às igrejas tinha não somente a autoridade apostólica mas também a autoridade de Jesus Cristo que lhe revelou. Temos aqui uma exposição autentica de Cristo, mesmo depois de sua ressurreição, sobre sua ordenança, e em todo tempo a igreja, compreendendo assim esta mensagem, tem-na considerado como a explicação mais importante que se encontra no Novo Testamento.

Na instituição da ceia, Jesus tomou o pão, apresentando-o aos discípulos, dizendo-lhes que era o seu corpo, Jesus estava ali presente. Os discípulos o viam com o pão nas mãos. Entendia que aquilo era um símbolo e não o corpo de Jesus.

Da mesma maneira, viam o copo, e sabiam que ali estava o fruto da vide e não o sangue do Senhor, mas o seu símbolo. Depois de recomendar que essa cerimônia se repetisse em sua memória, Paulo mostra que quando os crentes comerem o pão e beberem do vinho estarão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.

Em resumo, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar e comunicar seis importantes verdades:

1º – Um memorial para lembrar-nos a verdade central do cristianismo – a morte substitutiva de Cristo na cruz do Calvário (vv. 24,25);

2º – A comunhão da igreja, que é o corpo de Cristo (v. 18);

3º – Um culto em que o crente examina a si mesmo em seu andar com Cristo (v. 28);

4º – Um culto de gratidão, louvor e adoração pela salvação (v. 24);

5º – Um testemunho da morte de Cristo (v. 26); e

6º – Um culto de esperança na vinda gloriosa do Senhor Jesus(v. 26).

Conclusão:

Existem duas coisas importantes concernente à Santa Ceia do Senhor, elas são: Compreender o seu real significado e participar com a atitude devida, isto é, dignamente. Jesus instituiu duas ordenanças: o Batismo nas águas e a Ceia do Senhor. Batizar nas águas e participar da Santa Ceia não é opção, mas uma ordenança! Se somos batizados nas águas, então com que atitude devemos participar da Ceia do Senhor? Em comunhão vertical e horizontal, isto é para com Deus e a igreja e com os corações repletos de esperança dizendo: "MARANATA ORA VEM SENHOR JESUS!"

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